A votação que garantiu a permanência de Temer na Presidência nos diz muito, sobre o caráter precário da democracia brasileira. Praticamente um ano depois de derrubar uma presidente por conta de pedaladas fiscais, seu sucessor tinha sido flagrado num diálogo criminoso, nada republicano.
Como todos sabem, o Congresso Nacional, comprado por meio de cargos e benesses pelo governo Temer, está votando reformas que vão destruir a vida do trabalhador, criar uma legião infindável de miseráveis, e assolar o movimento sindical.
Em tempos de crise, e de avanço do governo federal sobre os direitos dos trabalhadores, é importante voltar ao tema da desigualdade social brasileira, até para mostrar que outras formas são possíveis de se resolver o problema.