Em 5 de setembro, durante o lançamento da Campanha Nacional de Conscientização e Resistência contra a desarticulação do movimento sindical e dos direitos trabalhistas, Artur Bueno de Camargo, coordenador nacional do Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), expôs a importância de haver união para enfrentar as reformas promovidas por Michel Temer e seus aliados no parlamento brasileiro. A seguir, transcrevemos o cerne de sua intervenção.

A reforma trabalhista aprovada pelo Congresso Nacional permitirá, entre outras coisas, demissões sem justa causa, trabalho intermitente e a extensão das terceirizações.

O Fórum Sindical de Trabalhadores (FST), que reúne atualmente 20 confederações nacionais, apresentou uma denúncia à OIT sobre a reforma trabalhista recentemente aprovada no Brasil. A Rel conversou com Artur Bueno de Camargo, presidente da CNTA e coordenador do FST, sobre os impactos desta nova legislação, claramente nociva, e de como deve ser enfrentada pela classe trabalhadora.

O senador Paulo Paim do Partido dos Trabalhadores analisa o que denomina “uma das piores coisas que viu na história da humanidade”.

O advogado do trabalho Ian Ganciar Varella detalha nesta matéria, ponto a ponto, as mudanças impostas pela recentemente homologada reforma trabalhista brasileira.

A reforma trabalhista aprovada na terça-feira, 11 de julho, pelo Congresso brasileiro terá severas consequências para a saúde e a segurança dos trabalhadores e das trabalhadoras, disse para A Rel, o Dr. Roberto Carlos Ruiz, especialista em medicina do trabalho.

Com a aprovação, na noite de terça-feira, 11 de julho, da reforma trabalhista promovida pelo governo de Michel Temer em conluio com as confederações empresariais, os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil e de toda a América Latina perderam uma dura batalha, disse em Brasília, Moacyr Tesch, presidente da Confederação Nacional de Trabalhadores do Turismo e da Hospitalidade (CONTRATUH).

Nunca houve uma situação semelhante a esta, de tamanha destruição dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, nem sequer na época da ditadura, assim afirmou o senador Paulo Paim, durante uma sessão da comissão de direitos humanos da Câmara em debate prévio à duríssima reforma trabalhista já sancionada pelo presidente Michel Temer.

As centrais sindicais do Brasil se unem contra a Reforma da Previdência que o governo Temer pretende aprovar