A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (CONTRATUH) e a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), vêm a público apresentar de forma veemente a presente nota de repúdio à sanção, na noite desta sexta-feira (31/03), do PL 4302/98, que institui a terceirização de forma irrestrita, inclusive no serviço público.

O presidente da Confederação Nacional de Trabalhadores de Turismo e Hospitalidade (CONTRATUH) conversou com A Rel sobre o dramático momento vivido por seu país, fruto da aprovação de leis que cerceiam os direitos trabalhistas e ameaçam muitas das conquistas sociais, geradas graças ao movimento operário. Uma das atuais ameaças é lei sobre as terceirizações, recentemente aprovada pelo Congresso.

Na quarta feira, 22, o Congresso brasileiro aprovou, furtivamente, o projeto de lei que estende as terceirizações a todas as atividades empresariais, flexibilizando ainda mais as relações trabalhistas no país. Jair Krischke, presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos de Porto Alegre e assessor da Rel-UITA, conversou com A Rel sobre este assunto.

“Um produto na prateleira pode esconder uma triste realidade vivida por um trabalhador. É esse o Brasil que você quer para as próximas gerações? Eu digo não para terceirização”.

O acidente na fábrica de cervejas da Heineken no município paulista de Jacareí provocou quatro mortes no final de janeiro. “Lamentavelmente, esta é uma tragédia anunciada”, disse para A Rel, Siderlei de Oliveira, presidente da Confederação Democrática Brasileira de Trabalhadores da Alimentação (Contac), “por como vêm operando as indústrias de bebidas”, acrescentou.