Acompanhamos, estarrecidos, a cobertura da imprensa que revelou a ação de empresas do setor de frigoríficos, subornando funcionários do Ministério da Agricultura para a aprovação de carne vencida para a venda. A artimanha envolvia a mistura de produtos para a conservação artificial dos alimentos, além da adição de papelão em alguns casos. A investigação da Polícia Federal focou 21 frigoríficos do país, centrando fogo em gigantes como a BRF e a JBS.
Após a negativa da transnacional do setor das carnes BRF de oferecer uma porcentagem de utilidades aos trabalhadores, a CNTA Afins e a Contac começaram ações conjuntas para pressionar a empresa a rever sua postura.
Em reivindicação ao pagamento da PLR, sindicalistas que representam 110 mil trabalhadores da BRF no Brasil queimaram pneus e bloquearam a Régis Bittencourt (BR 116) por aproximadamente meia hora como forma de dar visibilidade à luta da categoria.
Com 100 mil trabalhadores no País, a BRF anunciou recentemente o "ajuste" de seu modelo de gestão para corrigir "erros" que resultaram no prejuízo líquido de R$ 460 milhões no quarto trimestre de 2016
O Ministério Público Federal (MPF) solicitou, na semana passada, o bloqueio de 3,9 bilhões de reais em nome de Joesley Batista, proprietário da translatina J&F, que controla, entre outras, a JBS, principal processadora de proteínas do mundo.
A BRF, megaempresa brasileira do setor das carnes, deverá indenizar uma operária por “assédio moral em seu ambiente de trabalho”, na região rural de Mineiros, no estado de Goiás, segundo sentença expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho.
Desde novembro do ano passado, os trabalhadores dos frigoríficos da BRF, transnacional do setor das carnes, vêm lutando para que a empresa respeite o convênio coletivo do estado do Paraná. A BRF se nega a fazê-lo.