19
Outubro
2016
Com Marcelo Nascimento Seixas
Contra a terceirização desenfreada nas transnacionais
Contra a terceirização desenfreada nas transnacionais
Unidade sindical e luta
En Praia Grande, Gerardo Iglesias

Marcelo Nascimento Seixas | Foto: Gerardo Iglesias
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Bebida do estado de Goiás, Marcelo Nascimento Seixas, representando 2 mil trabalhadores, conversou com A Rel sobre as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores do setor, principalmente aqueles que trabalham em grandes transnacionais como a Ambev e a Coca Cola. Marcelo também considerou positivo o ingresso de sua organização para a UITA.
-Quais empresas operam em sua base sindical?
-Representamos trabalhadores da Coca Cola (Grupo Bandeirantes), das cervejarias Ambev, Skincariol e Itaipava, além de algumas empresas de água instaladas recentemente no estado.
-Todas as empresas citadas por você cresceram de forma constante, obtendo lucros importantes. Contudo, são também as que mais resistem em melhorar as condições dos seus trabalhadores...
-Pois é, são empresas que se caracterizam por uma atitude fechada com relação aos processos de negociação. Tratam os seus trabalhadores com rédea curta.
É muito difícil avançar na negociação coletiva com estas empresas. É por isto, que o Sindicato quer, principalmente em momentos de crise como este, que os trabalhadores e trabalhadoras permaneçam unidos à organização sindical.
Nós, dirigentes, somos apenas os representantes dos trabalhadores.
-Quais são os principais problemas que vocês enfrentam neste momento?
-Atualmente, estamos enfrentando sérias dificuldades com a Ambev, que vem infringindo a legislação trabalhista e despedindo trabalhadores sem justa causa.
A Ambev não aceita nem respeita o Sindicato.
Estamos tentando fazer com que a empresa mude de atitude. Para isso, entramos com uma ação na justiça.
-A terceirização também é um problema?
-Sem dúvida. Este é um problema enorme que enfrentamos, principalmente com a Ambev, por manter 30 por cento de seu pessoal terceirizado.
Estas são algumas das razões pelas quais estamos trabalhando em parceria com a UITA. Acreditamos que o seu apoio internacional dará mais força à nossa luta por melhores condições salariais e de trabalho.
-Representamos trabalhadores da Coca Cola (Grupo Bandeirantes), das cervejarias Ambev, Skincariol e Itaipava, além de algumas empresas de água instaladas recentemente no estado.
-Todas as empresas citadas por você cresceram de forma constante, obtendo lucros importantes. Contudo, são também as que mais resistem em melhorar as condições dos seus trabalhadores...
-Pois é, são empresas que se caracterizam por uma atitude fechada com relação aos processos de negociação. Tratam os seus trabalhadores com rédea curta.
É muito difícil avançar na negociação coletiva com estas empresas. É por isto, que o Sindicato quer, principalmente em momentos de crise como este, que os trabalhadores e trabalhadoras permaneçam unidos à organização sindical.
Nós, dirigentes, somos apenas os representantes dos trabalhadores.
-Quais são os principais problemas que vocês enfrentam neste momento?
-Atualmente, estamos enfrentando sérias dificuldades com a Ambev, que vem infringindo a legislação trabalhista e despedindo trabalhadores sem justa causa.
A Ambev não aceita nem respeita o Sindicato.
Estamos tentando fazer com que a empresa mude de atitude. Para isso, entramos com uma ação na justiça.
-A terceirização também é um problema?
-Sem dúvida. Este é um problema enorme que enfrentamos, principalmente com a Ambev, por manter 30 por cento de seu pessoal terceirizado.
Estas são algumas das razões pelas quais estamos trabalhando em parceria com a UITA. Acreditamos que o seu apoio internacional dará mais força à nossa luta por melhores condições salariais e de trabalho.
Tradução de Luciana Gaffrée