02
Junho
2016
Com Juan Martini
1º de junho: Dia do Trabalhador do Tabaco
1º de junho: Dia do Trabalhador do Tabaco
Sem muito para comemorar
En Buenos Aires, Nelson Godoy
Foto: Gerardo Iglesias | Ilustração: Rel-UITA
O Presidente da Coordenadora dos Trabalhadores do Tabaco do Mercosul (COTTAM) e secretário geral da Federação dos Trabalhadores do Tabaco da República Argentina (FTTRA) fez reflexões sobre a situação atual do setor e sobre as recentes demissões na Philip Morris.
“Em primeiro lugar, quero saudar todos os trabalhadores do tabaco do país, mesmo que, infelizmente, não tenhamos muito que comemorar”, lamentou Martini, fazendo referência à recente demissão em massa na empresa de cigarros Massalin Particulares, filiada à Philip Morris International na Argentina.
Para o dirigente, a empresa adotou uma medida apressada e arbitrária diante das recentes ações tributárias impostas pelo governo de Mauricio Macri.
“O fato de o governo ter aumentado os impostos tinha que ter sido discutido fortemente com o governo, e não sair despedindo gente sem mais nem menos”, destacou o dirigente.
O sindicato do setor do tabaco está consciente de que o ajuste no preço dos cigarros, decorrente do aumento dos impostos, terá efeitos no consumo e, consequentemente, nas vendas do produto no curto e médio prazo, mas isto não justifica que a empresa, no dia seguinte às medidas anunciadas pelo governo, demita 20 trabalhadores.
“O revoltante desta situação é que, além de não consultar o Sindicato, os principais diretores da Philip Morris nos pediram tranquilidade e nos garantiram que não havia motivos para nos alarmarmos. Disseram isso na segunda-feira e, na sexta-feira, já tinham demitido 20 companheiros”, assinalou Martini.
Diante desta situação, o Sindicato fez as denúncias correspondentes já que a empresa descumpriu o processo de conciliação obrigatório. “Aguardamos que o Ministério do Trabalho tome as medidas necessárias e penalize a empresa, como o devido”, indicou o dirigente.
Consultado sobre como a organização sindical continuará a agir, Martini lembrou que até não terminar o período obrigatório de conciliação o sindicatonão pode tomar nenhuma medida de força.
“Estamos atentos e em alerta diante de qualquer novidade que surja, de qualquer novo descumprimento da empresa com relação aos direitos dos trabalhadores”.
Com relação aos possíveis impactos nas vendas e na produção de cigarros, devido ao aumento dos impostos, o dirigente assinalou que é muito cedo para arriscar um diagnóstico para esta situação.
“Temos que esperar alguns meses para ver se realmente há uma incidência das medidas fiscais na indústria. Certamente ocorrerá uma queda nas vendas, no início, mas depois as pessoas se acomodarão e a situação se estabilizará”, prognosticou Martini.
Para o dirigente, a empresa adotou uma medida apressada e arbitrária diante das recentes ações tributárias impostas pelo governo de Mauricio Macri.
“O fato de o governo ter aumentado os impostos tinha que ter sido discutido fortemente com o governo, e não sair despedindo gente sem mais nem menos”, destacou o dirigente.
O sindicato do setor do tabaco está consciente de que o ajuste no preço dos cigarros, decorrente do aumento dos impostos, terá efeitos no consumo e, consequentemente, nas vendas do produto no curto e médio prazo, mas isto não justifica que a empresa, no dia seguinte às medidas anunciadas pelo governo, demita 20 trabalhadores.
“O revoltante desta situação é que, além de não consultar o Sindicato, os principais diretores da Philip Morris nos pediram tranquilidade e nos garantiram que não havia motivos para nos alarmarmos. Disseram isso na segunda-feira e, na sexta-feira, já tinham demitido 20 companheiros”, assinalou Martini.
Diante desta situação, o Sindicato fez as denúncias correspondentes já que a empresa descumpriu o processo de conciliação obrigatório. “Aguardamos que o Ministério do Trabalho tome as medidas necessárias e penalize a empresa, como o devido”, indicou o dirigente.
Consultado sobre como a organização sindical continuará a agir, Martini lembrou que até não terminar o período obrigatório de conciliação o sindicatonão pode tomar nenhuma medida de força.
“Estamos atentos e em alerta diante de qualquer novidade que surja, de qualquer novo descumprimento da empresa com relação aos direitos dos trabalhadores”.
Com relação aos possíveis impactos nas vendas e na produção de cigarros, devido ao aumento dos impostos, o dirigente assinalou que é muito cedo para arriscar um diagnóstico para esta situação.
“Temos que esperar alguns meses para ver se realmente há uma incidência das medidas fiscais na indústria. Certamente ocorrerá uma queda nas vendas, no início, mas depois as pessoas se acomodarão e a situação se estabilizará”, prognosticou Martini.
Tradução: Luciana Gaffrée