16
Junho
2017
Com Artur Bueno de Camargo
JBS, a grande devedora
Amalia Antúnez
Foto: Gerardo Iglesias
No dia 14 de junho passado, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) convocou uma nova audiência pública para discutir o déficit da Previdência Social, argumento utilizado pelo governo de Michel Temer para promover uma nociva reforma para os trabalhadores e as trabalhadoras. Entre as grandes devedoras, está a transnacional do setor das carnes JBS, famosa pelos recentes escândalos envolvendo o atual presidente do Brasil e grande parte de seu gabinete.
Artur Bueno de Camargo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação e Afins (CNTA Afins), participou da CPI e, em diálogo com A Rel, informou sobre um requerimento para investigar a dívida da JBS com a Previdência Social.
“Estamos investigando a dívida da JBS com o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) que na semana passada disse ter sido saldado. Também estão sendo investigadas muitas outras empresas sonegadoras, várias do setor das carnes”, assinalou.
Bueno de Camargo apresentou um pedido para que, enquanto o déficit com o INSS estiver sendo investigado, as propostas das reformas tanto trabalhista como da previdência social devem ser suspensas.
“O pedido de paralisar as reformas até que a CPI recolha toda a informação pertinente sobre o assunto será dirigido à comissão de assuntos sociais do Senado na próxima semana”, informou Artur.
Para o dirigente, a possibilidade de que isto seja aprovado é muito remota, porque há muita pressão do governo.
O movimento sindical brasileiro está organizando uma nova greve geral para o dia 30 de junho.
“O panorama é complicado, mas estamos mobilizando nossas bases para realizar uma nova greve. Não será fácil porque atualmente há 14 milhões de desocupados no Brasil. Entretanto, vamos nos organizar com os sindicatos do transporte e dos funcionários públicos para conseguirmos uma paralisação em massa no dia 30 de junho, sexta-feira”, destacou.
“Estamos investigando a dívida da JBS com o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) que na semana passada disse ter sido saldado. Também estão sendo investigadas muitas outras empresas sonegadoras, várias do setor das carnes”, assinalou.
Bueno de Camargo apresentou um pedido para que, enquanto o déficit com o INSS estiver sendo investigado, as propostas das reformas tanto trabalhista como da previdência social devem ser suspensas.
“O pedido de paralisar as reformas até que a CPI recolha toda a informação pertinente sobre o assunto será dirigido à comissão de assuntos sociais do Senado na próxima semana”, informou Artur.
Para o dirigente, a possibilidade de que isto seja aprovado é muito remota, porque há muita pressão do governo.
O movimento sindical brasileiro está organizando uma nova greve geral para o dia 30 de junho.
“O panorama é complicado, mas estamos mobilizando nossas bases para realizar uma nova greve. Não será fácil porque atualmente há 14 milhões de desocupados no Brasil. Entretanto, vamos nos organizar com os sindicatos do transporte e dos funcionários públicos para conseguirmos uma paralisação em massa no dia 30 de junho, sexta-feira”, destacou.