Estas certamente foram das mais emotivas palestras apresentadas durante a terceira reunião do Comitê Latino-Americano da Mulher da UITA (Clamu), que aconteceu nos dias 12 e 13 de junho, em Brasília: Gisele Adão e Eduardo Granado, representantes do movimento LGBTI e dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de Criciúma e Região (SINTIACR), discursaram sobre como é a vida diária de um gay, lésbica ou transexual, no mundo sindical e fora dele.

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Carne Criciúma Região (Stiarc) em conjunto com o Sindicato dos Servidores Públicos (Siserp), a Rel-UITA e a Contac estão organizando para o próximo sábado, 24 de junho o Segundo Encontro da Diversidade.

Sandra faz parte da Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (ANTRA), em parceria com a Ong Construindo Igualdades, uma organização LGBT que reúne lésbicas, gays, homossexuais, bissexuais, travestis, transexuais e simpatizantes. A Rel dialogou com ela durante uma reunião LGBT para organizar novos eventos, visando a organizar novos eventos que incluam a construção de políticas públicas e a participação sindical.

“Ter um dirigente sindical gay em sua organização não significa que todos sejam gays”, disse para o auditório da XV Conferência da UITA, na República Dominicana, Gisele Adão, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias do Setor das Carnes de Criciúma e Região (Stiarc). A seguir, o resumo de sua emotiva palestra.

No dia 27 de agosto passado, começou o Primeiro Encontro sobre Diversidade e Gênero, organizado pela Rel-UITA em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Carne de Criciúma e Região. Nessa oportunidade, dialogamos com Helen Teresa Gaspar, trabalhadora do frigorífico da JBS em Nova Veneza, sobre as dificuldades e preconceitos que enfrenta, e como avalia o evento.

Responsável por Mulher, Diversidade e Juventude da Federação de Serviços das Comissões Obreiras, esta jovem dirigente sindical conversou com A Rel sobre a situação da coletividade LGBTI na Espanha, em particular no mundo do trabalho, bem como sobre os esforços de sua central para visibilizá-lo e defender os direitos dessas pessoas.

A Rel dialogou com a presidenta do Sindicato de Servidores Públicos de Criciúma e Região para conhecer sua opinião - surpreendente por uma inabitual firmeza e solidez política – sobre a atividade e os desafios de se convocar e conviver com as diferenças; defendendo sempre a igualdade nos sindicatos.

Dia 27 de agosto ocorreu em Forquilhinha, Santa Catarina, o primeiro encontro sobre diversidade e gênero na história da Rel-UITA. Com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores da Carne de Criciúma e Região, o seminário contou com uma numerosa participação e representou um primeiro passo para novos níveis de debate, diálogo e aprendizagem sobre este assunto. A Rel conversou com Gisele Adão, dirigente sindical, defensora dos direitos da coletividade LGBT e uma das principais promotoras da atividade.